Destaques | Setembro

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Ibéria, a louca história de uma península
Este mês, já no dia 9, vale a pena ver (ou rever) Ibéria, a louca história de uma península em Coêdo, inseridos na programação de Lua Cheia, Arte na Aldeia, uma iniciativa dos próprios Peripécia Teatro. É verdade que passaram dez anos desde a estreia desta peça, mas o sentido de humor inteligente e original deste trio é perfeitamente intemporal (recorde-se a sua última produção, em parceria o Teatro de Vila Real, a re-interpretação de Hamlet).
Ibéria é uma viagem pela história da Península Ibérica, um conjunto de pequenos episódios como o Tratado de Tordesilhas, Inês de Castro ou O Milagre. É um espectáculo lúdico, divertido e rico em pormenores deliciosos.

 

Wooden Wand. Foto: Mark Rush

Wooden Wand
A 14 de setembro, a Covilhete na Mão apresenta Wooden Wand, num concerto que acontece depois de uma passagem do músico norte-americano pelo festival Reverence Valada. Freak Folk para aguentar os últimos dias de Verão, antes de o Outono nos fazer entrar em negação

 

Spindrift. Foto: Louise Fenton.

Rentrée Dedos Biónicos
Também do Reverence, e do outro lado do Atlântico, vêm os Spindrift. Tocam no Club de Vila Real, no dia 15, numa noite promovida pela Dedos Biónicos, na qual também se apresentam ao serviço os Ensemble Economique. A promotora de Bragança tem, de resto, uma reentré em grande, com um total de 6 datas em setembro, entre as duas capitais de distrito transmontanas, que podem conferir na nossa agenda. Daqui destacamos ainda o concerto de Girls Names, no Vitória Pub, em Bragança, no dia 29.

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Douro Jazz
No dia 18 arranca o já habitual Festival Internacional Douro Jazz, que animará salas e ruas de Vila Real, Bragança e Lamego. Este ano conta com 25 concertos, de 13 formações diferentes, explorando diferentes sonoridades e abordagens ao Jazz. Os palcos principais serão os teatros municipais de Vila Real e Bragança, bem como o Teatro Ribeiro Conceição, em Lamego.

 

Vítor Pomar, “Calendário IV”, 1976

Gravura em Foz Côa
No Museu Côa decorrem duas exposições simultâneas dedicadas à gravura. A Doce e Ácida Incisão. A Gravura em contexto (1956—2004), é uma retrospectiva sobre a actividade desenvolvida na Sociedade Cooperativa de Gravadores Portugueses, mais conhecida simplesmente como Gravura. Esta exposição junta algumas das peças mais significativas para a história de uma cooperativa fundamental no desenvolvimento da gravura como expressão em Portugal. A exposição tem curadoria de David Santos e Delfim Sardo e termina no dia 21 de setembro. Paralelamente, está patente no mesmo museu uma exposição da 7ª Bienal Internacional de Gravura do Douro, dirigida e curada por Nuno Canelas. A mostra reúne algumas das 1200 obras, realizadas por 530 artistas de 71 países diferentes, como destacámos no mês passado.