Sobre o stand-up comedy à terça-feira

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Toda a gente sabe (ou era mais feliz em saber) que, no café concerto, às quintas há concerto e às terças há stand-up comedy, também se devia saber que a entrada é sempre gratuita.

Os concertos não são tão populares, mas no caso do stand-up a sala está quase sempre cheia, mesmo aquelas cadeiras prateadas que não são assim tão confortáveis. É, portanto, razoável concluir que, se para música ainda há quem torça o nariz (porque também existe o seu quê de fé no desconhecido), para a comédia há espaço e rotina.

Os nomes vão rodando: Pedro Neves, João Seabra, Rui Xará e Paulo Baldaia são alguns dos mais frequentes esta temporada. De vez em quando um convidado menos habitual, como Miguel 7 Estacas no passado mês de Outubro.

Elevar esta terça-feira à noite a programação semanal foi um investimento relativamente assertivo do teatro, que vai marcando assim a passo lento aquilo que o distingue, não só dos outros teatros da região mas de toda a zona norte. Além disso, a relação cultivada do público vilarealense com o stand-up comedy só vem mostrar que, mais do que eventos culturais, a cidade precisa de hábitos de cultura e, tão relevante como afirmar isso, é perceber que temos evoluído nesse sentido nos últimos cinco anos. A passo lento também, pode parecer, mas há cinco anos foi ontem.

Hoje, terça-feira 17, é Paulo Baldaia que está em palco, 23 horas como sempre, entrada gratuita como sempre.